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segunda-feira, 2 de junho de 2014

O Augustus Waters era um filho da mãe autoengrandecedor. Mas nós o perdoamos. Nós o perdoamos não porque seu coração figurativo era tão bom quanto o coração literal era ruim, nem porque ele sabia segurar um cigarro melhor que qualquer outro não fumante na história, nem porque ele viveu dezoito anos quando deveria ter vivido mais.
— Dezessete — O Gus corrigiu.
— Estou presumindo que você ainda tenha algum tempo de vida, seu filho da mãe que só sabe interromper os outros. Vou dizer uma coisa para você — O Isaac continuou — O Augustus Waters falava tanto que seria capaz de interromper a pessoa falando em seu próprio enterro. E ele era pretensioso: Meu Jesus Cristo, aquele garota nunca mijava sem pondera a respeito das ressonâncias metafóricas abundantes na produção de dejetos humanos. E ele era vaidoso: Não creio ter conhecido uma pessoa mais atraente fisicamente que tivesse uma consciência tão profunda da sua própria atratividade física. Mas só digo uma coisa: Quando os cientistas do futuro aparecem na minha casa, vou manda eles se foderem, porque não quero ver um mundo sem o Augustus.
 / Isaac no pré-enterro de Augustus Waters.
 A Culpa é das Estrelas.

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